domingo, 2 de dezembro de 2007

para os Carpe Diem deleitarem-se...

e para os "Não Carpe Diem" pensarem a respeito.

Segue o diálogo entre Josef Breuer e Friedrich Nietzsche a que me referi no post abaixo, na íntegra, em inglês e em português.

_But you might be as frightened as I am of death and godlessness.
_We must die! But at the right time. Death only loses its terror when one has consummated one’s life. Have you consummated your life?
_ I have achieved a great deal.
_ But have you lived your life? Or have you been lived by it? Do you stand outside your life grieving for some life that you never lived?
_ I cannot change my life. I have my family, my patients, students. It’s too late!
_ I cannot tell you how to live differently. If I did you’d still be living by some other’s design. But perhaps I could give you a gift, Josef. Maybe I could give you a thought. What if some demon were to say to you that this life as you now live it, have lived it in the past, you would have to live once more, but innumerable times more. There will be nothing new in it. Every pain, every joy, every unnuterably small or great thing in your life would just return to you, the same succession, same sequence, again and again like an hourglass of time. Imagine infinity. Consider the possibility that every action that you choose, Josef, you choose for all time. Then all unlived life would remain inside you. Unlived. Throughout eternity. Do you like this idea?


_ Mas você deve ter tanto medo quanto eu tenho da morte e da ausência de Deus.
_Nós devemos morrer. Mas na hora certa. A morte só não é aterrorizante quando a vida já se consumou. Já consumou sua vida?
_Eu consegui muitas coisas.
_ Mas aproveitou a vida? Ou deixou-se levar por ela? Você está fora da sua vida sofrendo por uma vida que você nunca teve?
_Não posso mudar minha vida. Tenho minha família, meus pacientes e alunos. É tarde demais.
_ Não posso lhe dizer como viver de outra forma. Viveria segundo o plano de outra pessoa. Mas talvez, possa lhe dar um presente, Josef. Poderia lhe dar um pensamento. E se um demônio lhe dissesse que esta vida, da forma como vive e viveu no passado, você teria que vivê-la de novo, porém inúmeras vezes mais. Não haverá nada novo nela. Cada dor, cada alegria, cada coisa minúscula ou grandiosa retornaria para você, a mesma sucessão, a mesma seqüência, várias vezes como uma ampulheta do tempo. Imagine o infinito. Considere a possibilidade de que cada ato que escolher, escolherá para sempre. Então, toda a vida não-vivida permaneceria dentro de você. Não-vivida. Por toda a eternidade. Você gosta dessa idéia?

Tá valendo... responde aí no comments. Você é do grupo que amaria ou odiaria esta idéia?

Um comentário:

Unknown disse...

eu sou muito ligada a filosofia do CARPE DIEM (afinal tenho ate uma tatoo...), é logico que eu viveria tudo novamente!!! mas, tambem, eu tenho tanta coisa pra viver ainda...
ps.: esse filme ta no cinema ai no rio? pois como vitoria é uma provincia, fica dificil sabe se esse filme ta na locadora ou nos cinemas...