quarta-feira, 29 de abril de 2009

Sobrou pra você, meu caro blog

Há muito que não escrevo por aqui. Tenho passado por uma fase mais de ler do que escrever, mais de ouvir do que falar...

E minha vida é acelerada, portanto em pouco tempo milhares de coisas acontecem. Acho que gosto disso, ou melhor, sou eu quem imponho esse ritmo.

Mas ultimamente as mudanças que têm ocorrido têm sido mais impostas por Destino e Artimanha do que por mim mesma. Já deixei de me achar onipotente, mas tampouco me transformei numa conformista no estilo "deixa a vida me levar"...

O que eu tenho pra escrever hoje, não é legal, portanto caro leitor esporádico, se quiser, pare de ler agora mesmo. Seu ouvido não é penico. Mas na ausência de terapeuta, pela consideração aos amigos e visto que a consulta mais imediata que consegui marcar com a homeopata foi para dia primeiro de julho, é o blog que vai me aturar. Claro que tem TPM também, se não não estaria tão amarga!

Fato é que vendi meu apartamento. Não o vendi porque quis, mas porque precisei. As escolhas hedonistas que fiz há algum tempo tiveram um preço e eu sabia que teria que pagar a conta um dia.

Foi um processo lento e rápido. Assim mesmo, paradoxalmente lento e rápido. Lento na digestão da idéia. Na realidade precisava vender este apartamento desde 2003 quando me separei(comprei em 2002). Foi uma compra em conjunto, contando com o salário familiar. A partir do momento que me vi sozinha com as despesas de casa e de família, a decisão mais lógica teria sido vendê-lo.

Mas quiçá o orgulho, a onipotência, o costume, a resistência a mudanças foram me fazendo ficar. E a torrar todas as reservas financeiras que eu tinha e a baixar meu padrão de vida financeira para manter o apartamento. Mas não me arrependo. Fui extremamente feliz aqui esses anos todos. Dei festas, aproveitei cada centímetro dos meus 100m2, curti cada minuto de sol na piscina, fiz amigos pra toda a vida. E o mesmo para Caroline. Descia para o play sem maiores dificuldades, teve super produções em alguns aniversários e festinhas mais simples também, mas sempre cercada de conforto e segurança.

Porém dentre as escolhas hedonistas que fiz, resolvi me apaixonar. E quando me apaixonei algumas coisas foram priorizadas. E alguns erros cometidos nessa distorção que a paixão causa no colorido da vida à nossa volta. Não me arrependo. Não sou de me arrepender do que faço, mas de aprender com os erros. Hoje teria agido de forma diferente, mas porque hoje não sou a mesma Angela que antes. Assim como amanhã não serei a mesma que hoje. Graças a Deus e à minha inteligência as experiências me servem de conhecimento adquirido.

O processo de me apaixonar gerou inveja, desconfiança e intolerância no meu ambiente de trabalho. E acabei saindo de uma organização onde trabalhei 11 anos e resolvi priorizar outro ritmo de vida por um tempo. Se lá eu vivia viajando e não tinha tempo para minha filha, resolvi ser mãe integral, torrar o FGTS sem culpa para viver um ano sabático ao lado da minha filha e minha casa. E só depois disso fui atrás de novo emprego. Com um salário menor, mas que me acrescenta alguma coisa obviamente. Tudo na vida é a imponderável relação custo-benefício.

Este foi o início do processo lento que começou a se acelerar quando o FGTS acabou e o salário atual não pagava a prestação da CEF. Aí o óbvio era vender e comprar um quitado menor. Mas quem disse que foi fácil? Mas foi rápido! Quebrei o pé quando "decidi" vender. Mas o vendi em 3 dias, mostrei o apartamento apenas para a corretora e um comprador. Rápido mas complicado: a documentação estava enrolada, não havia feito a escritura para meu nome exclusivamente após a separação. Aturei um comprador mala que não desistia da compra mas me perturbava dia e noite por algo que eu não podia acelerar. E agora que recebo a notícia de que os documentos que faltavam estão disponíveis o que eu faço?

Sento e choro, pois agora é concreto.Agora não tem volta. Agora a venda não vai cair. Agora não tem mega sena no meio do caminho para que eu devolva o sinal ao comprador. Não tem mais ilusão nem esperança. Vai chegar e bem rápido o dia de assinar a escritura de venda e eu não sei para onde vou. Tenho uns projetos a médio prazo. Tudo me leva a crer que por uns 3 anos terei que morar em um apto menor alugado. E só de pensar em mais duas mudanças pela frente. Só de pensar de mudar de 100m2 para 60m2 me dá arrepios. 40% a menos!!! Onde eu ponho 40% de vida?

Vou esperar a TPM passar pra escrever a continuação (ou não).

Porque sob TPM sou uma Angela pessimista, depressiva, chorona... Por sorte dura uns 3 dias apenas e eu volto ao meu estado "normal" que acredita que a vida só muda para melhor e que essa fase é só uma fase e que como todas as outras, vai passar.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Let me be your exception

I never thought I'd say that, but I wanna be your exception.

I'm considering going into the Diplomacy area, but I strongly believe I should be into the Antropology, Sociology or maybe Psychology. My mind keeps on analysing the human behaviour, or maybe my own behaviour... whatever! The point is that I keep on going round and round and coming back to the same point. Hoping one day I'll meet you there.

There were some improvements for sure. I try to keep a safe distance... I almost don't feel like kissing and hugging you all the time (I said almost! I'm human!)... I invited you to watch a Sci-fi movie, instead of a romance!!! And today I didn't change my clothes in front of you (ok, this could be just because of my fatty belly).

But I keep on buying the wine, preparing the nice food, inventing excuses for you to be around... I still enjoy your company more than anyone's else and still believe that no one will ever make you as happy as I can. And this is insane, isn't it?

Today, by chance or fate, I decided to watch a movie called "He's just not that into you" and although the movie seems to be the first one to tell us the "thruth" about the excuses we create to believe that someone is "the one", the happy end is the same. And I leave the cinema asking myself: "Why, for God's sake?!?"

My preliminary conclusions are:

1st if it was Hollywood who created the romantic love, they are not going to kill it now. It would be stupid from them to lose all this public (and money) now.

2nd maybe they do believe in exceptions (as I used to), and maybe the happy end is for us to legitimately keep the faith.

Anyways, no matter how many romantic comedies I insist in watching or not, how many promisses I make (and break) that I'll see you just as a friend, I still believe in those exceptions the movie talks about... I still believe in fate and I can't stop hoping the 2nd conclusion is the thruth!