Tenho um amigo, que andou freqüentando restaurantes alternativos tais como "Cria da Terra" e se integrou de tal forma com a natureza que passou por uma experiência atávica. Foi beijado por um GNOMO. E depois disso ele ainda tentou continuar no caminho desvirtuado e pirou na Mariuzim mas não sabe até hoje como chegou em casa.
Só sabemos que se tornou um outro homem desde então... Anda com um macaco pra cima e pra baixo, tentando em vão trocá-lo de loja em loja, e já se afeiçoou ao macaco. Mas anda todo alinhadinho. Não é mais o hippie de outrora! Ninguém o reconhece... Dizem que queimou a camisa do CheGuevara e a da República dos Sem Critério. Em seu armário agora, só camisas e calças sociais.
Parece até que parou de beber e de jogar seu futebol... O tempo dirá!
Hoje, ao sair do metrô, teve outra experiência transcedental: recebeu das mãos de um velhinho (detalhe: que só ele viu) umas folhas de papel impressas. Numa delas o alerta: "O alcóol é veneno lento que deforma e mata!" (lembrou da sua cara inchada e deformada e continuou lendo) "Porventura, depois de passar uma noite a beber, a intoxicar-se, estará algum homem (pensou, mesmo aquele enfeitiçado pelos poderes do gnomo???) em condições de cumprir os seus deveres, de produzir alguma coisa de bom no dia seguinte?" (lembrou da reunião, lembrou de ter acordado às 14:45 e de ter se assustado...de ter levantado incrédulo pensando "CARACA!!!! Perdemos a reunião" e de ter ido acordar seus amigos. Se deparou com uma casa vazia. Os amigos tinham ido cumprir com suas obrigações. Se sentiu arrasado: "Vão querer me matar!!! Devem estar putos comigo!"
Seus amigos não sabem se foi o Mariuzim, se foi o beijo enfeitiçante do Gnomo, se foi o Macaco por quem se afeiçoou e que leva para todas as viagens e reuniões importantes. Não sabemos.
Só sei que o Macaco me confessou que ficou chateado dele não tê-lo levado na Baronetti na 6a nem na Mariuzim no sábado.
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