segunda-feira, 24 de julho de 2006

Meu lado Kill Bill

Good girls go to heaven, bad girls go everywhere!

Decidi minha terceira tatuagem. Não vou postar aqui pra não cortar o efeito surpresa. Vou tatuar a terceira antes da segunda, porque esta, apesar de decidida ainda não está desenhada... Mas vocês só vão entender o porquê da relação do adesivo de carro acima com a tatuagem depois...

Por hora posso dizer apenas que sou má! Sou boa com meus amigos, minha família, meus colegas... Para eles: tudo! Minha vida se for preciso. Mas aos poucos inimigos, o sofrimento. E de preferência demorado como um bom mafioso planejaria.

Contou um exemplo pra vocês entenderem. Namorava meu ex marido há alguns anos atrás. Uma baranga (não é despeito não, era baranga mesmo) dava mole pra ele descaradamente. Eu estava acima daquilo e simplesmente ignorava. Mas um dia ela quis me provocar diretamente. O Fernando estava sem carro e eu saí do trabalho e passei no trabalho dele para buscá-lo. A criatura estava na porta da empresa e enquanto o Fernando não vinha, falou alguma gracinha dando a entender que ele era um galinha. Tá e daí isso eu já sabia. A despeitada devia estar p... porque o Fernando não ia comer aquela criatura (desculpem o vocabulário, mas só assim mesmo) e entrou numa de se vingar me provocando. Mas aí conseguiu a minha ira. Continuei me fingindo de "amiga". E bolei um plano maquiavélico pra ela se enquadrar.

Agora vamos lá, tenho que explicar alguns detalhes pra vocês, ainda que ache mean... Eu sempre fui magra e convencida (a dez anos atrás era mais bonita ainda). A criatura era disforme: gorda, mas não uma gordinha proporcional não. Imaginem um ovo cozido com dois palitos espetados. Este era o formato do corpitcho da figura. Eu sabia que ela o Fernando não comeria pois ele gostava era de mulher magra. Se ele comia outras, desde que eu não soubesse e não me faltasse com a devida atenção nos finais de semana (dias oficiais de namorada), eu não ligava.

Mas vamos ao plano. De alguma forma consegui que o Fernando me desse o telefone de casa e o Teletrim da criatura. Sabia que todos queriam sair daquela empresa, que estavam insatisfeitos, pois estavam pagando mal, etc.

1a parte do plano:
Passei uma mensagem para o Teletrim da criatura:
"Fulana, estão precisando de modelos para uma nova campanha dos bujões da Ultragaz! Pensei em você. Seu corpo é o ideal para esta campanha"
A operadora chegou a conter um riso aou ouvir e conferir a mensagem. E eu ainda assinei: sua amiga Angela que era pra ela saber mesmo que fui eu. Ou desconfiar e não acreditar em tamanha cara de pau.

2a parte do plano:
Liguei pra casa dela e atendeu a mãezinha. Quase desisti, ao ouvir aquela voz doce, mas resisti e continuei.
"Fulana está?" (não me lembro o nome da criatura, tenho memória seletiva pra coisas ruins)
Sabia que ela não estava, que estava no trabalho e àquela hora já teria recebido a mensagem no pager. A mãe gentil falou que não estava. Me identifiquei como uma amiga, e falei que era sobre uma proposta de emprego, de uma empresa muito grande, que era para ela me ligar urgente. A mãe, toda preocupada com a filha disse "Ah, vou anotar...vou ligar pra ela já-ja." Diga para ela ligar para Angela que é sobre uma vaga na Ultragaz. Ainda conferi pra ver se ela anotou direitinho. Falei que ela tinha meu telefone e que iria aguardar.

Morri de rir imaginando a cena dela, primeiro indignada com o recado no Teletrim. Depois recebendo um telefonema da mãe toda atenciosa, falando da proposta de emprego na Ultragaz.

Então é isso: rola uma certa conexão com "o lado negro da força".

3 comentários:

blacksheep disse...

Nossa, deu até medo!

Risos!

Anônimo disse...

quero morrer teu amigo...hahahaha
bisous.
Mr. Cat que se cuide...hehehe...ou vira "Mr. Churrasquinho de gato"

Angel disse...

Ai, que horror, Bruno!
Mr Cat mora no meu coração...vai ser sempre meu amigo...