sexta-feira, 24 de outubro de 2014

vamos respeitar a opinião do amiguinho - 23/10/2014

Tenho postado vários artigos, vídeos e depoimentos que considero oportunos na minhatimeline. O faço porque na minha página me sinto no direito de expressar a minha opinião, e como o meu FB é fechado para apenas as pessoas que considero dignas do meu convívio social, normalmente não tenho estresse. E é o que espero, pois não vou na página dos meus amigos contestar suas opiniões políticas, religiosas ou futebolísticas (exceção a esta última, já que a rivalidade do futebol pressupõe uma certa implicância saudável, algo do tipo "seu time é freguês do meu, é vice", etc.). Mas nunca desrespeitei meus amigos em nenhuma dessas esferas. 

Apesar de ouvir constantemente ofensas à torcida do meu time, que é chamada de mulambada e favelada em tom depreciativo, o máximo que digo do time dos outros é em relação à performance da equipe, ao número de campeonatos ou de vice-campeonatos. Não deprecio jogadores nem os torcedores porque isso é desrespeitoso. Já assisti à final do campeonato brasileiro na casa de uma das minhas melhores amigas onde meu time ganhou do dela. Tudo na paz, claro, somos amigas e civilizadas. 

Respeito todas as crenças, apesar de achar que A ou B são mais radicais e tentam se impor de forma chata, que C ou D tentam ludibriar seus fiéis. Problema deles! Desde que não me encham o saco e não tentem impor suas opiniões a mim, seguimos na paz.

Não vai mudar nada se o time A ou B for campeão ou se C ou D forem novamente rebaixados. Não vai mudar nada se eu acredito em um Deus e você em outro. Não vai mudar nada no Brasil! Mas na questão política, vai. 
Na política é um pouco diferente pois estamos pensando no melhor para todos. Como disse outro dia uma outra querida amiga, cuja opinião política difere totalmente da minha: "Tenho certeza que nós duas buscamos o melhor para nosso país e para nossos filhos." Exato! É isso! E por isso entendo que A ou B tentem convencer C ou D de que este ou aquele candidato é melhor ou pior (ou menos ruim). Acho inclusive, muito saudável toda esta discussão, toda esta preocupação do povo brasileiro, afinal, trata-se de um momento importante, crucial e pelo qual esperamos muito para conquistar: as eleições diretas para presidente da república. Conquista essa, que muitas vezes nos disseram ou nos tentaram convencer que não estávamos preparados para tal. E que exemplos como a eleição de um palhaço e um militar adepto ao totalitarismo em São Paulo e no Rio respectivamente, chegam a por em cheque esta capacidade. Mas não agora, pois agora é sério. Não dá pra brincar de eleger palhaços. A dualidade que se forma no segundo turno, é na minha opinião, bastante saudável, pois temos que nos posicionar. Eu por exemplo votaria na candidata da situação se ela estivesse disputando as eleições com aquele deputado mais votado no Rio de Janeiro. 

Contudo não tenho este cenário pela frente. Ao contrário: para mim esta eleição está bem fácil, pois sempre gostei do PSDB! Me julguem os que gostam do PT, mas não na minha timeline, amiguinho. Você tem todo direito de idolatrar o Lula, a Dilma, as idéias socialistas e comunistas, o Che Guevara, o Fidel, o Stalin, Hitler, quem você quiser, mas diga isso na sua página. Não comente nos meus comentários, porque eu não comentei nada na sua página. Respeito a sua opinião, apesar de não concordar, e espero sinceramente que você respeite a minha.

Dito isso, ratifico que votarei no Aécio e que ninguém vai me convencer do contrário, assim como eu não tento convencer nenhum petista de mudar de opinião. Vamos respeitar a opinião dos amiguinhos, valeu galera? Princípio básico da vida em sociedade!

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