domingo, 10 de fevereiro de 2008

Saudades que a chuva traz...

Sempre que chove à tarde, essas chuvas de verão depois de um dia lindo de sol, tenho saudades do mar. Está armando um desses temporais agora e minha vontade é pegar o carro e ir pra praia, mas a Praça da Bandeira e seus alagamentos no meio do caminho me lembram que o melhor é ficar em casa e observar a chuva da varanda mesmo...

Chuvas de verão me trazem saudades do mar, ou da serra. Nessas horas eu queria estar na beira da praia dentro do carro observando a tempestade, ou em Visconde de Mauá, num chalé sentindo cheiro de terra molhada, esperando a chuva passar pra sair e caminhar descalça na grama molhada. Pequenos prazeres indescritíveis que são melhores ainda para se fazer a dois. Mas a criatura que Platão me destinou (e que eu já abri mão dela, verdade seja dita) acharia isso um programa de índio. "Pisar na grama molhada??? Olhar a tempestade no mar??? Como assim???"

Da pra entender porque abri mão, né? Além da criatura não querer, eu tenho que admitir que ela não combina muito comigo. Não o suficiente para eu ser plenamente feliz. Pois eu teria que abrir mão de muita coisa que não lhe agrada. Abrir mão ou curtir sozinha. Mas essas coisas, como falei antes, são gostosas de se curtir a dois.

Enfim, a chuva caiu, um agradável telefonema de um amigo muito querido interrompeu este post e eu curti a tempestade na varanda mesmo junto com a filhota (apesar dela ter medo de trovões).

Um comentário:

Luciano Freire disse...

eh... entendo como eh dificil curtir alguem taum diferente. Machuca demais neh? O bom eh q sempre superamos.
Bju grande!