sábado, 15 de dezembro de 2007

Under TPM waiver to do silly things - justificando o final

Eu valorizo meus leitores, principalmente os assíduos e que comentam como Amílcar. Esses, além de convite VIP para a tarde de autógrafos do lançamento do meu livro (que lhes dará direito a entrada antecipada e não ter que ficar na fila para autógrafos) também têm seus comentários respondidos no blog.

Amílcar, ela não foi justamente pelo que você disse: "quem sabe exorcizava de vez esse fantasma!" Pensa bem! Ela não quer exorcizar esse fantasma! Prefere a ilusão de uma coisa que não aconteceu, mas que pode vir a acontecer, do que a certeza de que não acontecerá. Quem nunca viveu um amor platônico assim que atire a primeira pedra.

Então é isso. No fundo ela volta pra casa, pois embarcar no avião significaria enfrentar uma realidade que ela já sabe, mas que não aceita. Passar por carente, apaixonada, não-correspondida, imatura, adolescente mal-resolvida, o que quer que ela tenha medo de ser classificada. Então ela prefere voltar pra casa e sonhar com o que poderia ter sido.

O final alternativo, poderia ter sido totalmente fictício, afinal de contas, é o blog dela e ela aqui teria o direito de escrever e re-escrever seus finais felizes quantas vezes ela quisesse. Mas um certo lado racional e um super ego que interferem na hora que ela digita, não permitiram que o final fosse de love-stories.

No fundo ela acredita que um dia poderá escrever o final feliz verdadeiro, e ponto final. Neste dia, quem sabe acabe a inspiração e ela deixe de escrever? Ou passe a escrever só pra ele. Apenas cartõezinhos de dia dos namorados, de aniversário de namoro, de bom dia, etc.

Um comentário:

Amílcar Freitas disse...

Como eu disse, não tenho cacife para dar conselhos. Só digo o que eu queria que acontecesse.
Bjo