sexta-feira, 14 de setembro de 2007

mulheres...

Tenho amigas mulheres, mas tenho muito mais amigos homens. Não vou falar deles agora e de porquê acho que a amizade dos homens é muito mais verdadeira, mas indiretamente vou tocar nesse assunto pois vou falar das mulheres.

Mulheres são capazes de abrir mão da amizade por causa de um homem. E esse homem, não precisa necessariamente ser o amor da vida de nenhuma delas. Pode até ser um simples peguete (tá bom desculpem rapazes se se sentiram objetos, mas nós temos peguetes também).

Estação do metrô 08:30 da manhã. Estou na plataforma em direção à estação terminal para voltar no metrô vazio e sentada. Na plataforma em frente, sentido centro, vejo um rosto que me parece familiar. Lembro que ela morava ali, no bairro onde moro hoje. Lembro que fomos muito amigas quando eu tinha uns 17 anos. Ela era mais velha que eu, tinha uns 21 anos.

Um dia descobri que ela ficou com meu ficante. Era um ex namorado, na verdade meu primeiro namorado que terminei mas passei a ficar com ele. Não fiquei chateada. Não tinha nada com ele, era uma coisa de adolescente que olhava na agenda e pensava "ainda não fiquei com ele esse mês!" e marcávamos de nos encontrar.

Quando soube que ela estava com ele, fui na casa dele, óbvio!!! Mulheres são seres estupidamente competitivos. Fui na casa dele só pra ficar com ele e ouvir dele que se eu quisesse ele terminava com ela e ficava comigo. Eu não queria isso. E foi a última vez que ficamos.

Mas foi ela quem parou de falar comigo. Não sei se soube que eu fiquei com ele, não sei se se sentiu culpada por não ter me contado, mas no meu entender, a traída na história era eu. Duplamente traída, pela amiga que não me contou, e porque ele era meu ficante, mal ou bem, tínhamos alguma relação e ela se intrometeu nela.

Hoje no metrô eu reconheci aquele rosto familiar. Ainda tive um pouco de dúvidas que fosse ela mesma, até perceber que ela disfarçava mexendo nos cabelos para me olhar de rabo de olho. E não falou comigo, nem eu com ela. Meu metrô chegou, e o dela logo a seguir. Ainda pude vê-la enquanto as janelas do trem passavam. E depois não a vi mais.

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