Tudo começa pela dialética destino versus livre arbítrio.
Vamos que eu acredite em destino... Daí eu vou numa astróloga que me fala que o cara que eu amo não é o "meu destino" (isso lá nas previsões dela para um ano). E fala que eu vou conhecer esse "tal cara do meu destino" em outubro. E que se eu quiser (ainda bem que ela acredita em livre arbítrio) ele será meu companheiro e bla, bla, bla...
Tá! Vamos que eu literalmente "paguei para ver!" Mas como eu acredito que o destino é parcialmente construído por nós mesmos (o tal do livre arbítrio), eu meio que duvido da astróloga. Em outubro veremos...
Mas como estou na semana viajada sobre os posts da Mega Sena acumulada, e engarrafamentos às 19h somados à TPM me fazem deixar o CDplayer do carro desligado e viajar muito mais... fico imaginando...
se aparecesse um gênio da garrafa e me oferecesse uma única opção:
Ou você ganha na mega sena acumulada com este rapaz por quem você está apaixonada e com isso, muda seu destino e deixa de encontrar o "amor da sua vida" em outubro e de ser muito feliz, ou vocês ganham a mega sena juntos, conseqüentemente você não estará onde deveria estar em outubro, não conhece "o amor da sua vida" e bla, bla, bla (o tal do efeito borboleta). O que você escolhe?
O engarrafamento me dá tempo para pensar, o que talvez eu não tivesse se encontrasse mesmo o tal gênio.
E eu penso bem. E não tenho dúvida sobre minha decisão. Só que não vou contar aqui pois perderia a graça. E você leitor deste blog bloqueado a poucos usuários. O que faria?
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