Acordei com essa pergunta na cabeça outro dia desses. Deve ter uns dez dias, não sei. O tempo está passando rápido esse mês. Acho que foi porque estava estressada com o trabalho, indo dormir tarde pensando na quantidade de coisas acumuladas e nos prazos terminando.
Lembrei disso hoje pois coloquei um CD do Cazuza no carro e a primeira música era justamente: Pro dia nascer feliz. De certa forma sou parecida com o Cazuza: com o seu jeito de curtir a vida em primeiro lugar, seu jeito apaixonado, seu jeito porra-louca. Gosto das letras das músicas, adorei o filme sobre sua vida, me deu vontade de ir fumar um baseado, mas sou careta por que sou medrosa.
Todas as respostas que me vieram à cabeça não estavam accessíveis. Mania que eu tenho de querer as coisas difíceis... Acho que é porque eu já sou muito feliz. Então pra me deixar mais feliz tem que ser alguma coisa realmente muito especial. Ou ao contrário, uma coisa muito banal. Sou meio extremista neste ponto.
Na verdade interpreto esta pergunta como algo que me deixe eufórica. Esta é a questão. Feliz eu sou! Tenho consciência disso. Mas banalizo a palavra felicidade porque quero sempre mais. Quero a euforia. Mas esqueço que a euforia é breve. É intensa, mas é fugaz. E se fosse constante, perderia o efeito. E logo já não me bastaria mais... Por isso eu não fumo o baseado.
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