(ou digerindo finalmente o sapo indigesto)
Outro dia ouvi isso pela cara e, como acho que as críticas são para serem construtivas, parei mesmo para pensar se eu estava tendo um comportamento adolescente atrasado. Resolvi pensar sobre isso pois sei que amadureci antes do tempo, cresci profissionalmente muito cedo, tive grandes responsabilidades nesta área muito nova e realmente poderia estar compensando agora o que não vivi tão intensamente na minha vida pessoal durante a adolescência.
Mas cheguei à conclusão que não. Primeiro porque vivi sim minha adolescência! Pode não ter sido tão intensa como hoje eu acho que poderia, mas na época eu estava rompendo os padrões impostos pela família super careta. Filha mais velha serve pra isso pra abrir o caminho pra os irmãos mais novos. Pra eles tudo é bem mais fácil.
Segundo porque as coisas "doidas" que eu faço hoje em dia, eu as faço consciente. E só as faço porque sei o que estou fazendo e o porquê. Porque para cada atitude tomada já ponderei na imponderável balança do custo-benefício os ganhos e os riscos agregados. E isso é a diferença que só a maturidade e a experiência nos trazem. A gente não deixa de fazer as coisas por medo do que vão pensar da gente, pois a gente já aprendeu que isso importa muito menos do que o prazer de poder fazer o que se está a fim.
Então estou muito bem resolvida obrigada. Mantendo meu corpitcho sarado pra continuar fazendo tudo que eu gosto. Essa fase na pista continua e continuará até eu resolver sossegar de novo. Tá bom demais assim pra eu pensar em mudar de atitude. Afinal, quem paga as minhas continhas sou euzinha! All by myself! E graças a ter comprometido parte da minha adolescência adquirindo experiência profissional. Ou seja, faço agora com o meu dinheiro, na minha casa e com o meu carro, o que poderia ter feito na adolescência pedindo aumento da mesada ao papai. Só que agora só dou satisfação do que estou fazendo se eu quiser (como agora "me justificando" aqui no blog).
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