terça-feira, 3 de abril de 2007

da série: descobertas - parte 4

Descobri que a gente aprende mais e mais a cada dia e que isso é que é o grande barato da vida.
Descobri que uma grande hecatombe pode estar só na nossa cabeça e demorar menos que 24 h para passar.
Descobri que tesão sem amor é maneiro, dá pra rolar e pode ser sim muito bom. Mas é uma parada muito carnal, muito pequena...
Descobri que gosto mesmo é de ENERGIA, e essa energia rola qdo o tesão vem junto com o coração batendo, com um sentimento inexplicável, com as borboletas na barriga.
E apesar de eu já saber disso há muito tempo, descobri que não quero mais abrir mão desse sentimento.
Descobri que fazer cafuné na cabeça de quem eu gosto, deitado na minha perna até adormecer, ouvindo uma musiquinha pode ser infinitamente mais completo que uma noite de sexo.
Descobri que toda barriguinha tem seu charme. E adorei descobrir isso! Adoro minha barriguinha agora, simplesmente desencanei dela!
Descobri que minha fase cachorra acabou. Foi bom enquanto durou, mas não nasci pra isso. Acredito em Love Stories com finais felizes, acredito na energia da troca de um olhar, acredito em encontros comandados pelo Cosmos, e não quero prescindir disso.
Ano de Júpiter! Que venham as tais conspirações!
Descobri que eu mudei, pós reação G! Mudei pra melhor, pro melhor de mim que estava adormecido deposi da minha separação.
Descobri que isso tudo me deixou muito mais feliz, muito mais completa!
E descobri tudo isso graças a você! Viu só quanta coisa importante na minha vida? Quanta coisa eu aprendi contigo? Dá pra não amar de paixão uma pessoa que me faz realizar tudo isso?

***

Trilha Sonora do Dia:

Inverno de Adriana Calcanhoto

No dia em que fui mais feliz
Eu vi um avião
Se espelhar no seu olhar até sumir
De lá pra cá não sei
Caminho ao longo do canal
Faço longas cartas pra ninguém
E o inverno no Leblon é quase glacial
Há algo que jamais se esclareceu
Onde foi exatamente que larguei
Naquele dia mesmo
O leão que sempre cavalguei
Lá mesmo esqueci que o destino
Sempre me quis só
No deserto sem saudade, sem remorso só
Sem amarras, barco embriagado ao mar
Não sei o que em mim
Só quer me lembrar
Que um dia o céu reuniu-se à terra um instante por nós dois
Pouco antes de o ocidente se assombrar

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