sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Blogterapia

Todo mundo devia ter um blog. Se metade das alegrias, das fantasias, das neuras, das frustrações, fosse colocada na internet, talvez o mundo fosse mais tranqüilo. Porque a partir do momento que você escreve, quer seja um momento bom ou uma viagem da sua cabeça, quer seja algo que você não engoliu direito, você os eterniza ou se liberta.

As pessoas complicam muito as coisas. E não vou me excluir deste grupo não. Até porque até bem pouco tempo atrás eu não tinha um blog secreto: e agora tenho. Ainda que eu ache isso um absurdo!!! Mas porque fui dar cabimento para uns e outros e fazer coisas que eu jamais faria na minha vida como, por exemplo, inventar que só ia postar o que fosse autorizado e a autorização que recebi foi "não postar nem 1% do que aconteceu no fim de semana"... Tenho que ter o blog secreto! Logo eu que sempre disse "que está pra nascer criatura que vá mandar em mim" resolvi "obedecer". Mas não escrevi nada porque não tinha mesmo nada a escrever. O que tinha para ser vivido foi vivido. E eu não precisava mais fantasiar nada.

Mas juro que eu procuro descomplicar. Tem gente que acha que eu quero manter o controle de tudo. (Mas afinal quem não quer?) Vou até assistir Click com Adam Sandler que acho vai me dar uns insights legais sobre isso. Se o povo acha, devo querer mesmo... Mas não tenho a impressão de que eu queira controlar tudo não. Quero só colocar um pouco de "adrenalina segura" na minha vida. Já que não nasci para pular de bung jump, surfar (nem na marola), voar de asa delta... me permito uma dose de adrenalina com aventura. Inventando umas histórias malucas, colocando um tempero aqui, outro ali. Mas isso não é "controlar"... Porque tenho noção clara de que o que vai acontecer depois não depende só de mim. Quem me dera poder realmente controlar tudo! Mas depois descubro que me diverti muito mais na elaboração das histórias do que nelas themselves.

Agora, voltando ao blog, certa sutileza é necessária. Alguns cuidados neste mundo de exposição aqui. Ninguém nunca sabe ao certo se o que eu escrevo é real ou imaginário, mas é fato que se certos personagens tivessem suas identidades secretas reveladas, teria muita gente "in trouble" neste mundo. E novamente não me excluo do grupo não... Não sou santa e nem tenho pretensão a ser. Aliás é tudo que eu não quero! Só que eu assumo os riscos que eu corro, mas respeito a encanação dos outros...

"Se metade das alegrias, das fantasias, das neuras, das frustrações, fosse publicada na internet, talvez o mundo fosse mais tranqüilo." Será??? Pensando bem... como diria Caetano : "Ou não!" Definitivamente!

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